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Caminha

Burgo de cavaleiros, mesteirais, navegadores e marinheiros, habitado desde a pré-história, Caminha é uma vaidosa vila banhada pelo rio Minho e senhora de um porto de mar que, desde sempre, determinou a economia local.
Zona turística com excelentes qualidades pela prodigiosa natureza que a cerca, Caminha oferece circuitos de rara beleza entre o mar e o rio, a serra d”Arga e o litoral. Vizinha da vila espanhola de "La Guardia", diz-se que foi um fidalgo galego chamado D. Caminio que, no tempo da Reconquista, lhe deu o nome. Mas, na história, ficou também a versão tão ingénua e simultaneamente bonita de que Jesus Cristo e São Pedro teriam passado um dia por lá e que, tendo o apóstolo perguntado em que terra estariam, o Senhor respondera "caminha, caminha, que temos pressa." E Caminha ficou.

Caminha é famosa pelo seu “Mosaico de Paisagens”. A vila está espelhada em horizontes que se distribuem por dois vales, o do Âncora e o do Coura. Os rios, as praias, a Serra, o património, a gastronomia, o artesanato, são exemplos desse variado mosaico minhoto. Situada junto ao rio Minho e frente a Espanha, Caminha é uma terra encantadora, oferecendo a diversidade da paisagem rural e dos vestígios históricos, capelas e edifícios antigos. O centro histórico, a Igreja Matriz, a Igreja de Santo António, a Torre do Relógio e as muralhas de Santo António, são pólos de interesse dos turistas. Afamado pela Praia de Moledo, refúgio de algum jet-set, e pelo Festival de Música de Vilar de Mouros, o concelho, apresenta um o clima é temperado e agradável, com forte influência do ar marítimo, motivo de muita procura nos meses de Verão. No que concerne à história, Caminha foi um ponto avançado na estratégia militar portuguesa na luta contra castelhanos e leoneses, pela sua localização geográfica. Por isso, D. Dinis mandou aumentar as muralhas existentes e construir mais duas torres, elevando para treze o seu número (dez torres e três portas - a do Sol, a Nova e do Marques). A 24 de Julho de 1284, outorgou aos habitantes do concelho a primeira Carta Foral. Em 1321, criado o concelho vizinho de Cerveira, foram incluídas neste algumas freguesias de Caminha. A vila conservou-se sempre na posse da Coroa até que, em 1 de Junho de 1371, D. Fernando criou o Condado de Caminha, fazendo seu primeiro conde D. Álvaro Pires de Castro. D. João I doou-a, em 1390, a Fernão Martins Coutinho, concedendo-lhe também o privilégio de “povo franco”. D. Manuel concedeu a Caminha novo foral em 1 de Julho de 1512 e ordenou a reconstrução do Forte da Ínsua, que visitou na sua ida para Compostela. Durante e depois do período da Restauração foi criada em Caminha uma alcaidaria-mor, nomeando-se para ela, por mercê régia de 7 de Março de 1643, o 4º morgado de Barbeita, Rodrigo Pereira de Sotomaior. Durante a 2ª Invasão francesa, em Fevereiro de 1809, Caminha foi atacada pelas tropas do Marechal Soult. A ajuda do povo às poucas tropas do tenente-coronel Champalimaud, impediu os franceses de entrar em Caminha.

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