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Ponte de Lima

Em pleno coração do vale da Ribeira do Lima, a 23 quilómetros de Viana do Castelo, o concelho de Ponte de Lima é o Minho em toda a sua rusticidade e beleza paisagística. Terra plena de história, situada na antiga via militar Braga-Tui, pertenceu, até ao reinado de D. Afonso Henriques, à Diocese de Tui.
Dona Teresa foi quem primeiro lhe concedeu foral, em 1125, ordenando a realização de uma feira de modo a fixar a população e promover a economia. Posteriormente, no século XIV, D. Pedro I protegeu e fortificou a vila que, no reinado de D. Fernando, era o ponto mais seguro da defesa do Norte de Portugal.
Vila lendária e senhoril, na idade média era uma singela cidadela muralhada e ameada, com 600 metros de perímetro, 10 torres, 2 cubelos e 6 portas. Da sua história fazem parte as monumentais ruas com fachadas góticas, maneiristas, barrocas, neoclássicas e oitocentistas e a notoriedade da arquitectura religiosa que levaram a que, em 1995, Ponte de Lima fosse distinguida com o Grande Prémio Europeu do Turismo e do Ambiente.

Implantada na região do vale do Lima e debruçada sobre o rio que lhe conferiu o nome, a vila de Ponte de Lima possui um conjunto de características paisagísticas únicas que desde sempre conferiram a esta vila do Alto Minho uma originalidade e uma especificidade muito próprias.

O seu passado histórico, marcado por uma forte referência medieval que ainda hoje se vê traduzida no traçado urbano da vila, teve como suporte uma estrutura económica baseada no carácter comercial e mercantil que se viu reforçada, quando em 1125 D. Teresa lhe conferiu foral institucionalizando a Feira que, tal como hoje, se estende pela frente urbana da vila bordejando o Lima.

Foi praça forte de D. Pedro e D. Fernando e desempenhou um papel importante no tempo de D. João I. O rio, ponto de referência e eixo ordenado da vila, foi até ao dealbar do século XX uma via de comunicação muito activa, estabelecendo a ligação da vila com os centros urbanos do litoral e do interior do vale. Atravessado por uma ponte medieval, construída a partir de uma romana, que estabelecia os contactos entre as duas margens e permitia a ligação da vila, por terra, a outras paragens, tendo muitas vezes servido como passagem obrigatória dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.
Não foge à evolução que por força destas circunstâncias se verificaram ao tempo de D. João V, como sucedeu com outros centros de maior dimensão. Será graças a esse movimento de efervescência económica que o concelho se vê brindado por notáveis construções arquitectónicas religiosas e cívis.

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