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PATRIMÓNIO CULTURAL & NATURAL

Branda da Aveleira «

Bordados do Alto Minho

O bordado e a renda são o espelho da alma de quem os executa, buscando inspiração na natureza ao redor, natureza de contrastes, agreste ou suave, de mar e terra, rio e monte, tons suaves ou garridos, de sol, de céu, de flores, de peixes ou aves.
O Alto Minho é uma região onde a arte de bordar constitui importante e variada riqueza, espreitando por toda a "Ribeira Lima", parte integrante desta belíssima fatia de terra portuguesa, onde as bordadeiras e as rendeiras transmitem tradições e heranças. São diversos os tipos de bordados executados, desde os afamados e tradicionais "trajes regionais", aos bordados feitos em peças de linho e algodão: toalhas, panos, centros de mesa, lenços, de entre outras peças, não esquecendo os emotivos Lenços de Namorados.

Cão de Castro Laboreiro

Uma genética singular e uma selecção natural e funcional, ao longo de séculos, fizeram deste lupóide amastinado, um animal de Excelência. Animal rústico e de grande agilidade. Nobre, fiel e leal. Muito corajoso. De bom carácter. Alegre e brincalhão até ao fim da vida. Excelente Cão de família e de guarda.

Fauna P.N. Peneda-Gerês

Quanto à fauna, o Gerês é a região do País mais rica em caça grossa, apesar de ter sido extinta, pela maléfica acção do homem, a cabra selvagem. Além de javalis e de lobos, a serra tem veados, texugos, lontras, martas, tourões, etc. A águia-real, apesar de rara, persiste na vigilância das alturas do Gerês. Como também subsiste a perdiz-cinzenta, que é uma espécie pouco comum.
À fauna selvagem há, porém, que acrescentar duas espécies domésticas de elevado valor: o cão de Castro Laboreiro e o boi-barrosão. Nativo da serra do Soajo e do planalto de Castro Laboreiro, o cão de Castro Laboreiro é um animal de aspecto rude e bravo, que outrora era utilizado na caça grossa. Apesar de manso e fiel guardador, ainda hoje multa gente o considera aparentado ao lobo, ideia que é reforçada pelo facto de este cão sorver a água em vez de a lamber.

Flora P.N. Peneda-Gerês

Nesta região montanhosa, a orientação diversificada do relevo, as variações bruscas de altitude, o entrelaçar das influências dos climas atlântico, mediterrânico e continental dão origem a uma infinidade de microclimas. Estes, associados à constituição essencialmente granítica do solo, criam características particulares, donde resultam aspectos botânicos muito especiais, que conferem ao Parque Nacional da Peneda do Gerês um lugar de primazia em relação à de mais flora portuguesa.
Assim, nas encostas dos vales mais quentes e abrigados aparecem, entre outras, o Sobreiro, o Medronheiro, o Azereiro, o Feto do Gerês, o Feto Real e a Uva do Monte. Nas zonas onde se sente mais a influência do clima atlântico e em altitude existe uma clara predominância do Carvalho.

Gastronomia - Melgaço

Melgaço é um roteiro obrigatório para apreciadores e especialistas gastronómicos. Aqui sobrevivem usos e costumes que conferem aos produtos locais características de requintado e irresistível sabor. São vários os turistas que se deslocam ao concelho para apreciar os sabores da gastronomia local.
A cozinha tradicional desta região é simples mas de grande qualidade, havendo uma relação directa entre os ingredientes colhidos na região e os pratos típicos tradicionais, nomeadamente o cobiçado cabrito assado no forno de cozer o pão, a lampreia com arroz à bordalesa, frita com ovos ou assada, as trutas do Rio Minho abafadas, o sarrabulho, os grelos com rojões, a bola da frigideira, o bolo da pedra, a água d’unto, o bucho doce, as migas doces e os pastéis mimosos. Junte-se-lhe o insinuante presunto, de cor rosa-avermelhada, de Fiães e Castro Laboreiro, os diversos enchidos e acompanhados com um vinho Alvarinho, reúne todas as condições para usufruir de uma refeição magistral.

O Carvalho (região do Gerês)

Nas zonas onde se sente mais a influência do clima atlântico e em altitudes que podem ir até aos 800 -1000 metros surgem as matas de Carvalho Comum, que se associa muitas vezes ao Azevinheiro. Este podendo subir até aos 1300 metros, toma por vezes porte arbóreo e constitui nalguns casos, por si só, verdadeiras matas.
Acima dos 900 metros o Carvalho Comum cede o lugar ao Carvalho Negral, ocorrendo também o Vidoeiro, espécie já característica da zona euro-siberiana, tal como o Pinheiro de Casquinha e o Teixo, localizados em altitude, nos vales mais húmidos e abrigados e representando restos de uma flora pós-glaciar.

O Garrano (região do Gerês)

Animal forte, «de rija têmpera, sóbrio, muito cioso e rufão por índole», o garrano tem por habitat principal o vale do Gerês a norte da povoação do mesmo nome, alimentando-se de grande variedade de vegetais, desde ervas até plantas arbustivas e arbóreas. Apesar dos sucessivos cruzamentos que suportou ao longo dos séculos, o garrano é provavelmente um representante longínquo da fauna glacial do fim do Paleolítico.

Porta do PNPG de Lamas de Mouro

A "Porta de Lamas de Mouro" é uma estrutura de recepção, interpretação, animação e educação ambiental resultante de uma profícua colaboração entre o Município de Melgaço e o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
Esta "Porta" assinala a entrada na mais importante e antiga área protegida do nosso país, assumindo-se como um pólo fundamental no estabelecimento do primeiro contacto com os visitantes e seu encaminhamento, controlo e monitorização dos fluxos turísticos e informação/formação para um turismo sustentável.
A "Porta de Lamas de Mouro" disponibiliza aos seus utilizadores um conjunto de infra-estruturas, equipamentos e recursos que possibilitam a melhor (in) formação dos turistas/visitantes, promovendo a divulgação e a interpretação do património natural, cultural e arquitectónico do vasto espaço público envolvente.

Bordados do Alto Minho

Cão de Castro Laboreiro

Fauna P.N. Peneda-Gerês

Flora P.N. Peneda-Gerês

Gastronomia - Melgaço

O Carvalho (região do Gerês)

O Garrano (região do Gerês)

Porta do PNPG de Lamas de Mouro